Sobre o Livro: a crônica de uma mãe amorosa em guerra com o autismo de seu filho nos EUA, classificado como um dos casos mais severos das últimas décadas.

Nesta 5a. feira, vamos conhecer a autora do livro Criança Eterna, Carolina F. Marian.

Para cada história miraculosa que escutamos de “recuperação” do autismo, há milhares de casos sem sucesso. O estresse constante e a falta de alegria de cuidar de uma criança que não se desenvolve são fatores que levam a rompimentos de relações e instabilidade emocional.

De uma estudante atleta desafiadora e cheia de confiança, me tornei uma mãe vulnerável enquanto enfrentava essa doença misteriosa além das acusações sutis de pessoas ao meu redor. Meus dois filhos mais novos estavam em risco de serem privados dos meus cuidados no momento em que mais precisavam de mim na vida. O ato de equilíbrio, que geralmente recai sobre as costas da mãe para mantê-los todos em casa, alegres, não estava sendo possível.

É possível ter paz em um lar com uma criança severamente autista? É possível restaurar alegria de viver? Esse livro vai ensinar as mães como um autista é tratado nos EUA, como é um diagnostico oficial de doutores e professores, como lutar com as escolas e terapias, mudanças de estados e benefícios, e dará exemplo de uma história em que foi preciso tomar decisões que visassem o bem de todos.

Sobre a autora:

Como futebol era esporte para meninos nos anos 70, Carolina, que cresceu com uma bola no pé, passou a jogar tênis e o esporte acabou por trazê-la aos EUA como bolsista universitária de tênis da NCAA Divisão I.

Formou-se em Economia (Universidade na Carolina do Sul) e entrou no Hall da Fama como uma estudante-atleta excepcional. Fez pós-graduação em Administração de Empresas (na Carolina do Norte) e tornou-se cidadã americana.

O autismo de seu filho mais velho tomou conta de sua vida por muitos anos.

Como atleta, não escritora, ela combinou quinze anos de notas e rascunhos para escrever seu livro e pede perdão aos seus leitores por seus erros de linguagem e estruturas de frases bizarras.

Carolina começou a competir novamente como jogadora adulta/sênior (categoria acima de 35 anos) e ganhou um campeonato americano (bola de ouro), um campeonato nacional brasileiro e quatro medalhas em quatro campeonatos mundiais representando os EUA (40 anos).

Suas experiências incluem ajudar tenistas a receberem bolsas de estudo universitárias, latinos e pessoas de outras origens como tradutora para o Tribunal, hospitais psiquiátricos e em crise familiar, e apoio a mães de crianças autistas.

Ela atualmente dá aulas de tênis e o que a deixa mais feliz é ensinar crianças a jogarem e se desenvolverem com o esporte, competindo com caráter e alegria.

Ela mora com seu marido e outros dois filhos na Geórgia, EUA.

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